Será que a gente tá usando o celular do jeito certo? O celular veio para ajudar a nossa a vida. Mas será que tem idade certa para começar a usar? Tem lugar certo? E no trânsito parado, pode? Vamos conversar
Muito orgulhoso por ter contribuído para uma iniciativa surpreendente, uma cambalhota em TODAS as campanhas que adorariam tratar do tema da hiperconectividade e da tecnologia com inteligência, bom humor, bom senso, mas não passam, sem exceção, de tentativas inúteis, monolíticas, monológicas por definição. Queremos mesmo conversar com os jovens? Então, está aí um caminho: fale e aprenda a ouvir.
Em Belo Horizonte é comum utilizar o celular para ler / fazer mensagens no tempo de parada do semáforo. Dá uma falsa sensação de que não acontecerá nada. Geralmente quem faz isto não movimenta o carro quando a fila anda. Já vi casos de a pessoa passar o ciclo verde parada, alheia a buzinas, por estar concentrada na mensagem.
Perigoso também é ficar ao celular com aquele anda para do tráfego em primeira marcha. Enviar mensagem é mais arriscado do que falar ao celular, embora ambas comprometem e muito a atenção. O teor e urgência das mensagens estão longe de justificar o risco. Será que vale a pena? Essa é a proposta da VIVO.
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É isso aí, Marcos – aquela menssagenzinha tão inofensiva é como todos aqueles atos, tão falsamente inofensivos, que acabam ocupando uma vaga para deficientes físicos “só por um minutinho”, ou roubam a prioridade do pedestre “por quase nada”. De pouco em pouco, muitas vidas já perderam nesse grande espaço público em que vivemos.
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Pegando a deixa sobre o tema “campanha”, tema aquela bem divulgada: “no trânsito, somos todos pedestres”. Daí eu cheguei a uma conclusão e modifiquei-a: No trânsito, somos todos FOLGADOS. Somos uns reclamando dos outros e não perdemos a oportunidade de esquecer o que cobramos quando nos convém.
Versão pós o jeitinho do Roberto DaMatta! Rarará!
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Tem uma campanha da Renault, mais antiga, em que um atleta de MMA estaciona seu veículo na porta da academia e ocupa duas vagas. Ato contínuo, seus colegas pegam o carro e o coloca em apena uma vaga, enquanto uma senhorinha fala para o motorista “você é folgado, heim?” Como não havia a chamada para rediscutir valores, atitudes, isto passou despercebido, mas é um bom tema para ser discutido.
Acredito que em Belo Horizonte encontrar lugar para estacionar seja mais estressante do que congestionamento. A fiscalização maior fica no hiper centro. Depois das 20h a cidade vira terra de ninguém!
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